Petição dirigida aos chefes dos três poderes
MANIFESTO DE DESOBEDIÊNCIA CIVIL À INÍQUA CRIMINALIZAÇÃO DA “HOMOFOBIA”
MANIFESTO DE DESOBEDIÊNCIA CIVIL À INÍQUA CRIMINALIZAÇÃO DA “HOMOFOBIA”
Já desde há um bom tempo se vem tentando fazer descer alma abaixo das nações e dos povos "leis" que contrariam a lei natural. Para tal, valem todos os recursos, todas as chantagens, todos os lobbies – e isso em detrimento, ademais, não só da religião, mas do sentimento natural da maioria dos cidadãos.
No Brasil, por nosso lado, vamos vendo acelerar-se nos últimos meses tal tentativa, mediante sobretudo o STF (Superior Tribunal Federal) e forte campanha da mídia, que tenta apresentar o que não passa de delírio ideológico de uma minoria como se fosse anseio da maioria. Ora, os brasileiros são um povo pacato, não afeito a fazer correr o sangue dos irmãos, temente a Deus. E particularmente suas lideranças mais ilustradas e conscientes são de todo respeitadoras das leis, ainda quando se trate de "leis" não propriamente justas: mesmo sem as acatarem em foro interno, buscam externamente não ser fatores de perturbação da paz social.
Mas há limites para tudo. Quando a injustiça da "lei" atinge extremos de iniquidade, então tais lideranças já não podem contentar-se com o não acatamento em foro interno: têm de manifestar-se em desobediência a ela em foro externo, sob pena de não cumprir seu papel precípuo, justamente, de ser modelo e exemplo para a cidadania mais sã. É o que se dá ante a aprovação pelo STF de uma absurda criminalização da "homofobia", que em verdade não quer coibir – o que seria justo – possíveis atos resultantes de ódio contra os homossexuais, como agressões físicas, assassinatos, etc., o que por outro lado já está coibido de algum modo por nosso Código Penal.
Na realidade, tal criminalização não visa senão a duas coisas: primeira, reprimir a defesa da complementaridade natural entre homem e mulher e do casamento entre eles, e, segunda, servir de porta de entrada para o ensino da ideologia de gênero nas escolas. Com tal criminalização, quer-se, portanto, punir os que se ponham, com todo o direito, contra a ideologia de gênero e tirar aos pais o direito inalienável de decidir o que seus filhos devem aprender nas escolas.
Tal criminalização, por conseguinte, é expressão da mais pura tirania estatal. Por isso nós, os que assinamos este manifesto, não podemos calar-nos. Está em jogo a alma mesma de nossos filhos e de nossos concidadãos. Fazemo-lo não alegremente. Fazemo-lo de modo contristado, porque, como dito, nos apraz obedecer às leis. Mas também de modo convicto e inabalável, pelas razões expostas. Esperamos em Deus que nossas autoridades deixem de agir como se os brasileiros fossem objetos de experimento ideológico e deem ouvidos à sabedoria eterna, que está gravada no mais íntimo do coração da humanidade.