O prefeito de Caracas foi preso sem ordem judicial
PEÇA QUE A OEA INTERVENHA CONTRA O REGIME DITATORIAL DE MADURO
PEÇA QUE A OEA INTERVENHA CONTRA O REGIME DITATORIAL DE MADURO
A ditadura venezuelana aprofunda seu autoritarismo. Na semana passada, 80 agentes da polícia bolivariana, portando armas de guerra, detiveram e prenderam o prefeito de Caracas. Não havia ordem judicial nem nenhum tipo de garantia.
“Ele foi agredido por indivíduos encapuzados. Seqüestraram-no apesar de sua imunidade parlamentar. Isto é um golpe contra a Constituição; não temos medo deles; ele não está sozinho; o mesmo que fizeram com Leopoldo fizeram com todos nós”. “Não temos medo, não tenho nada a temer; minha consciência está limpa; que venham!”
Segundo Maria Corina Machado, trata-se de uma resposta desesperada de um regime que se encontra em “fase terminal”. “Os venezuelanos estão dispostos a lutar por democracia”, acrescenta.
Ao mesmo tempo, a esposa de Leopoldo López, Liliana Tontori, denunciou por Twitter que tiraram seu marido de sua cela de 2m2 onde estava preso há um ano. O Conselho de Direitos Humanos já havia resolvido, no dia 24 de setembro, que ele estava preso ilegitimamente e que devia ser libertado e indenizado.
“Não existe nenhuma ordem judicial que permita mover Leopoldo López”, assinala seu advogado por meio de NT24.
Leopoldo afirmou através na CNN:
“Houve momentos duros, momentos de tortura, momentos nos quais fomos submetidos a situações vergonhosas, como quando lançaram excremento humano pelas janelas (...) Castigos, isolamento, como tem sido comum desde que fui preso há um ano.”
Além disso, o regime comunista de Maduro proibiu o acesso dos venezuelanos a vários meios de comunicação, dentre eles USAHispanicPress. Ainda que pareça incrível, nenhum meio de comunicação venezuelano falou sobre a detenção do prefeito de Caracas. Como se não fosse suficiente, os venezuelanos ainda sofrem com a intensificação do desabastecimento dos supermercados.
“Desgraçadamente, o regime aperfeiçoou o sistema totalitário da GESTAPO ou da Stasi. São as forças armadas que governam”, afirmou Diego Arias, ex-embaixador da Venezuela na OEA, que também lamenta que vários presidentes da região atuem como cúmplices de toda essa situação, como é o caso do governo brasileiro.
Nenhum presidente americano quis posicionar-se, com exceção do ex-presidente do Panamá, Martinelli, e o ex-presidente do Paraguai, Federico Franco, que pediu a libertação de Leopoldo.
Assine a petição para enviar um e-mail ao secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza, e pedir que convoque com urgência os líderes da região e aplique a carta democrática.